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Venda de Chapada impulsiona desempenho da Yamana no segundo trimestre


Catalisadores melhoraram o desempenho financeiro e operacional da Yamana Gold nos últimos meses e, de acordo com seu principal executivo, há mais para vir nos próximos trimestres.

"Embarcamos em uma nova era na Yamana. Essa era será definida pela maior flexibilidade financeira, maior geração de fluxo de caixa livre, boa execução de nossas oportunidades de crescimento orgânico e retorno superior aos nossos acionistas", disse o diretor-executivo da empresa, Daniel Racine.

Os comentários de Racine foram principalmente relacionados à venda pela Yamana da mina de Chapada, em Goiás, para a Lundin Mining, com sede em Toronto, concluída durante o segundo trimestre.

A mina de Chapada produziu 121.000 onças de ouro no ano passado, acima das 119.852 onças do ano anterior. A Yamana disse em março que o forte ritmo de produção continuou no quarto trimestre e no ano inteiro de 2018. Chapada está atualmente sendo ampliada para aumentar sua capacidade de produção e vida útil graças à descoberta de reservas adicionais no depósito de Suruca, 6 km a nordeste de Chapada.

A Yamana concluiu a venda da mina de Chapada por um total de mais de US$ 1 bilhão, sendo que a companhia recebeu uma contrapartida inicial em dinheiro de US$ 800 milhões no fechamento do negócio, e uma contraprestação adicional inclui um pagamento em dinheiro de US$ 100 milhões referente ao desenvolvimento de uma torrefadora de pirita em Chapada, um royalty de 2% do ouro de Suruca e o direito de receber até US$ 125 milhões em contraprestação em dinheiro adicional ("o Instrumento de preço de ouro") com base no preço do ouro durante o período de cinco anos a partir da data de fechamento.

O Gold Price Instrument, no original em inglês, que é um ativo monetizável, é estruturado como um direito separado que aumenta de valor quando o preço do ouro aumenta.

Embora a Yamana esteja atualmente detendo o Instrumento de Preços de Ouro, de modo que seja pago de acordo com seus termos até o valor máximo, a companhia não negligenciou o valor considerável que ele.

De fato, o aumento dos preços do ouro desde que a venda da Chapada foi anunciada já elevou consideravelmente o valor do instrumento. A companhia estima que o aumento no valor é comparável aos fluxos de caixa adicionais que seriam gerados a partir da produção de ouro em Chapada nos próximos anos se os preços do ouro permanecessem nesses níveis maiores.

Esse valor aumentado é gerado antecipadamente e preserva a opcionalidade ao aumento do preço do ouro, como se a empresa estivesse produzindo ouro, mas sem risco operacional.

Jacobina

A Yamana ainda possui uma série de ativos de ouro no Brasil, incluindo a mina mais importante, de Jacobina, na Bahia, junto com Pilar, Fazenda Brasileiro e RDM. "Atualizaremos as reservas e estimativas de minerais para Jacobina fornecendo uma atualização de exploração para a operação no terceiro trimestre. Além disso, a empresa fornecerá uma atualização de exploração mais ampla durante o terceiro trimestre", disse Racine.

De acordo com o executivo, uma excursão para investidores para a mina de Jacobina está marcada para 1º a 3 de outubro, seguida pelos resultados de um estudo de pré-viabilidade esperado para o primeiro trimestre do próximo ano.

Jacobina produziu 38.617oz de ouro no primeiro trimestre, em comparação com 34.525oz no 1T18, afirmou a Yamana em comunicado, acrescentando que desenvolveu um plano de duas fases para aumentar a produção na mina além de 150.000oz de ouro por ano.

Resultados

O lucro líquido das operações no segundo trimestre foi de US$ 14,1 milhões, comparado a US$ 12,4 milhões no mesmo período do ano passado.

As receitas aumentaram para US$ 464 milhões de US$ 436 milhões na mesma comparação.

A produção de ouro foi de 232.863 onças e a produção de cobre foi de 31.2Mlb.

A Yamana também opera minas no Chile (El Peñon, Minera, Flórida), Argentina (Cerro Moro) e Canadá (Canadian Malartic). As informações são da Yamana.


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